A Bancada Paranaense, discutiu na última terça-feira (17) obras em infraestrutura importantes para o Estado. Cada parlamentar apresentou sua sugestão de emenda ao Plano Plurianual da União (PPA), período de 2016 a 2019. É o plano que estabelece os projetos e os programas de longa duração do Governo Federal.
O apoio da Bancada para a construção do metrô de Curitiba foi unânime. A emenda sugerida ao PPA foi uma indicação do deputado federal Toninho Wandscheer, em conjunto com o deputado Luciano Ducci. A proposta é no valor de R$ 5 bilhões de reais.
Metrô
“A implantação do metrô de Curitiba é de grande importância para fornecer transporte público barato e eficiente a um maior número de pessoas. Estamos na torcida para que seja aprovada”, disse Toninho, justificando a necessidade da obra para o Estado.
O projeto atual do metrô prevê uma linha de 17,6 quilômetros entre o Terminal do Cabral e a CIC Sul. Neste trecho, devem ser construídas 15 estações para embarque e desembarque, atendendo cerca de 45 mil passageiros por hora. Além de proporcionar a integração com outros modais de transporte.
Corredor Metropolitano
Toninho também apresentou emenda individual, indicando a implantação do Corredor Metropolitano de Transporte Coletivo na Região Metropolitana de Curitiba. Proposta no valor de 800 milhões de reais.
Segundo o deputado, o corredor permitirá o deslocamento entre os municípios de Araucária, Curitiba, Fazenda Rio Grande, São José dos Pinhais, Piraquara e Colombo. Além de atender a necessidade da população residente na região, de se locomover entre os municípios conurbados que integram a Metrópole e a Capital.
Emendas
Além do metrô e do corredor metropolitano, os demais parlamentares da Bancada também apresentaram, emendas para construção de Contornos Rodoviários – BR 376; do Anel Rodoviário de Campo Mourão – BRs 487/158/272; construção da BR 272; do Contorno Rodoviário Leste de Londrina; construção da BR-158, do Contorno Norte de Pato Branco e implantação da ferrovia Maracaju (MS) a Paranaguá e Pontal, no Paraná.
Vale lembrar que para fazer parte do Plano do Governo para os próximos quatro anos, as emendas precisam ser aprovadas no Senado e no Congresso.